quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
português
ACORDO ORTOGRÁFICO ENTROU EM VIGOR, NO BRASIL, EM JANEIRO DE 2009
E você? Vai esperar chegar 2012 para adaptar-se às novas regras? Ou prefere ir aos poucos dominando o assunto para escrever bem em Português, talvez tornando-se um verdadeiro expert em Reforma Ortográfica? Foi pensando nisso que preparamos, especialmente para você, este espaço no site de nossa Escola, com links internos e externos, totalmente dedicado aos assuntos relacionados às novas regras do Acordo Ortográfico e à prática da Língua Portuguesa em geral.
Saiba o que mudou na ortografia brasileira com o Acordo Ortográfico de 1990, ratificado no Brasil em 1995, o qual entrou em vigor, no Brasil, desde 1° de janeiro de 2009! Muitos links, desde o decreto, o novo VOLP, guias, tabelas, vocabulário, testes, vídeos, bom-humor e os oito países envolvidos no Acordo.
Como era antes | Nova ortografia |
Agüentar | Aguentar |
Agüir | Aguir |
Bilíngüe | Bilíngue |
Cinqüenta | Cinqüenta |
Delinqüente | Delinquente |
Eloqüente | Eloqüente |
Ensangüentado | Ensanguentado |
Eqüestre | Equestre |
Freqüente | Frequente |
Lingüeta | Lingueta |
Lingüiça | Linguiça |
Qüinqüênio | Quinquênio |
Sagüi | Sagui |
Seqüência | Sequência |
Seqüestro | Sequestro |
Tranqüilo | Tranquilo |
Desde o dia 1ª de janeiro de 2009 entraram em vigor no Brasil as novas regras ortográficas da língua portuguesa. Resultado de acordo envolvendo os oito países que falam português (Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste) , a reforma visa a simplificação da grafia e a unificação das regras do idioma. A reforma ortográfica, que atinge apenas 2% da escrita, deixa praticamente intactas as regras de acentuação gráfica, mas suprime o trema, simplifica as regras do hífen e elimina as consoantes mudas, como a letra "c" da palavra exacto.
A reforma começou em 1990, mas sua implantação é lenta. É preciso que os países ratifiquem as mudanças como fez o Congresso Nacional brasileiro. Em 2007, o Ministério da Educação do Brasil começou a preparar as mudanças nos livros didáticos e pretende que elas estejam totalmente implantadas em 2009. As maiores resistências à reforma vieram de Portugal, justamente o país que deve ter mudanças mais significativas. Os portugueses só ratificaram o acordo em maio de 2008.
As primeiras tentativas de unificação ortográfica dos países lusófonos aconteceram no início do século 20. No Brasil, já houve duas reformas ortográficas: em 1943 e em 1971. Ou seja, um brasileiro com mais de 65 anos vai passar por três reformas. Em Portugal, a última reforma aconteceu em 1945. E muitas diferenças entre Brasil e Portugal continuaram.
No Brasil, a reforma ortográfica foi oficializada no dia 29 de setembro de 2008, pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva. De acordo com a resolução, as duas grafias (a antiga e a nova) continuarão valendo até dezembro de 2012. Ou seja, até lá ambas valem no vestibular, nas provas de escolas, nos concursos públicos.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
a + pronomes: áquele(s), áquela(s), aquilo.
a + pronome relativo: ao(s) qual(is), á(s)qual(is).
de + artigos: do(s), da(s), dum(ns), duma(s).
de + pronomes demonstrativos: deste(s), desta(s), daquilo, desse(s),dessa(s), disso, daquele(s), daquela(s), daquilo.
de + pronome indefinido: doutro(s), doutra(s).
de + pronome relativo: do(s), qual(is), da(s)qual(is).
de + pronome pessoal: dele(s), dela(s).
de + advérbio: daqui, dali.
em + artigo: no(s), na(s), num(ns), num(a).
em + pronomes demonstrativos: neste(s), nesta(s),
nisto, etc.
em + pronome indefinido: noutro(s), noutra(s).
em + pronome pessoal: nele(s), nela(s).
em + pronome relativo: no(s) qual(is), na(s)qual(is).
por + artigo: pelo(s), pela(s).
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quanto tempo leva para fazer um charge
charge
As charges são elaboradas por desenhistas e podem retratar diversos temas como, por exemplo, assuntos cotidianos, política, futebol, economia, ciência, relacionamentos, artes, consumo, etc.
As charges costumam ser publicadas em jornais, revistas, livros, etc. Com o desenvolvimento da Internet, apareceram vários sites especializados em apresentar charges animadas elaboradas em linguagem flash.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
AS SEM - RAZÕES DO AMOR
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários.
Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
Feliz e forte em si mesmo.
E da morte vencedor,
Por mais que o matem (e matam)
A cada instante de amor.
O QUE É AMOR?
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
[,,,]
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
VERBOS NO PASSADO
VERBOS
São palavras que indicam ações ou explimem o que se passa. E têm a prioridade de localizar o fato no tempo, em relação ao momento em que se fala. Sãovariáveis, podem sofrer flexão de tempo, modo, pessoa e número. Ha três tempos verbais: presente, pretérito ( passado ) e futuro. O presente indica uma ação, estado ou fenômeno da natuteza que ocorre no momento que se fala; o pretérito ( passado ), por sua vez, aplica-se a fatos anteriores do momento da fala; eo futuro, algo que irá ocorrer após o momento em que se fala.
O pretérito divide em perfeito e imperfeito.
O pretérito perfeito indica uma ação pontual, completamente terminada passado, como cheguei, morei, passei, comi, comecei, ouvi.Ele é adequado para relatar ações " fechadas ". ( No momento, acontece e termina ).
Exemplo: Sábado, acordei assustado...
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
O gênero literário conhecido como memórias compreende, além dos dados pessoais e biográficos, valiosos depoimentos históricos em que se registram fatos políticos e sociais, paisagens, costumes e tendências artísticas.
Dá-se o nome de memórias ao gênero literário em que o autor, quase sempre em prosa, relata o que recorda, tanto de sua vida como dos acontecimentos marcantes do contexto em que ela transcorreu. As memórias Têm como centro de interesse o próprio memoralista e são, pro isso, trabalho fronteiriço com a autobigrafia, o diário e as confissões.
SOBRE MEMÓRIAS
Dá-se o nome de memórias ao gênero literário em que o autor, quase sempre em prosa, relata o que concorda, tanto de sua vida como dos acontecimentos marcantes do contexto em que ela transcorreu. As memórias têm como centro de interesse o próprio memorialista e são, por isso. trabalho fronteiriço com a autobigrafia, o diário e as confissões.
AS COCADAS
Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando foi cortada em losangos. Saiu uma cocada morena, de ponto brando atravessada de paus de canela cheirosa. O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas e guardou tudo mais numa terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou no alto da prateleira.
Duas cocadas só... Eu esperava quatro e comeria de uma assentada oito, dez, mesmo. Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível. De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto, ajudando nas quitandas, esperando, aguando e de olho na terrina.
Batia os ovos, segurava gamela, untava as formas, arrumava nas assadeiras, entregava na boca do forno e socava cascas no pesado almofariz de bronze.
Estávamos nessa lida e minha prima precisou de uma vasilha para bater um pão-de-ló. Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiiii... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão, no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.
As cocadas moreninhas, de ponto brando, atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e esquecidas, tinham se recoberto de uma penugem cinzenta, macia e aveludada de bolor.
Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido, abanando a cauda. Farejou os doces sem interesse e passou a lamber, assim de lado, com o maior pouco caso.
Eu olhando com uma vontade louca de avançar nas cocadas. Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida - de não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado das cocadas bolorentas com o cachorro.
Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando foi cortada em losangos. Saiu uma cocada morena, de ponto brando atravessada de paus de canela cheirosa. O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas e guardou tudo mais numa terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou no alto da prateleira.
Duas cocadas só... Eu esperava quatro e comeria de uma assentada oito, dez, mesmo. Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível. De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto, ajudando nas quitandas, esperando, aguando e de olho na terrina.
Batia os ovos, segurava gamela, untava as formas, arrumava nas assadeiras, entregava na boca do forno e socava cascas no pesado almofariz de bronze.
Estávamos nessa lida e minha prima precisou de uma vasilha para bater um pão-de-ló. Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiiii... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão, no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.
As cocadas moreninhas, de ponto brando, atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e esquecidas, tinham se recoberto de uma penugem cinzenta, macia e aveludada de bolor.
Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido, abanando a cauda. Farejou os doces sem interesse e passou a lamber, assim de lado, com o maior pouco caso.
Eu olhando com uma vontade louca de avançar nas cocadas. Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida - de não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado das cocadas bolorentas com o cachorro.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
MEMÓRIAS
A vida não é a que a gente viveu,e sim a que a gente recorda,e como recorda para contá-la”Gabriel Garcia Márquez –Viver para contar
Para vocês , o que caracteriza um texto de memórias literárias?
Nas memórias literárias , o que é contado não é realidade exata. A realidade dá base ao que está sendo escrito, mas o texto também traz boa dose de inventividade.
Algumas marcas comuns:
-Expressões em primeira pessoa usadas pelo narrador, como “eu me lembro”, “vivi numa época em que”.
-Verbos que remetem ao passado, como “lembrar”, “reviver”.
-Palavras utilizadas na época evocada, como “vitrola”, “flertar”.
-Expressões que ajudam a localizar o leitor na época narrada, como “naquele tempo”.
VERBO
Os verbos haver e existir podem ser usados como sinônimos. Na linguagem formal, porém, possuem empregos diferentes.
As orações com o verbo existir sempre se constroem com sujeito:
Existe uma proposta para a educação?
verbo singular sujeito singular
Existem verbas para a eduacação?
verbo plural sujeito plural
O verbo haver com sentido de existir, não apresenta sujeito, mantendo-se sempre na 3ª pessoa do singular.
Há uma proposta para a educação?
3ª pessoa do singular
Há verbas para a educação?
3ª pessoa do singular
Na linguagem coloquial, é corrente o uso so verbo ter com sentido de haver. Por exemplo: Tem muita gente nesta sala. ( No lugar de " Há muita gente nesta sala ".)
" Mas existem vários tipos de guerra. No Brasil houve guerras secretas[...]"
SINOPSE
Sinopse é uma apresentação consisa do conteúdo de um lixo ou de um texto. Em revistas científicas, a sinopse apresenta uma visão geral de um artigo para dar ao leitor um apanhado de seu conteúdo. As sinopses de romances apresentam breves informações sobre personagens enredo, temas, as de outros tipos de livros informam sobre a área de conhecimento, linha teórica, pontos de interesse etc. Atualmente, nas livrarias virtuais, a sinopse é um dos recursos utilizados para oferecer ao internauta uma forma de consulta, em substituição ao manuseio do livro no momento da compra
AS COCADAS
Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo. Tinha ajudado a fazer aquela cocada.
Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. Acompanhei rente à fornalha todo o serviço, desde a escumação da calda até a apuração do ponto. Vi quando foi batida e estendida na tábua, vi quando foi cortada em losangos. Saiu uma cocada morena, de ponto brando atravessada de paus de canela cheirosa. O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas e guardou tudo mais numa terrina grande, funda e de tampa pesada. Botou no alto da prateleira.
Duas cocadas só... Eu esperava quatro e comeria de uma assentada oito, dez, mesmo. Dias seguidos namorei aquela terrina, inacessível. De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente. Sempre eu estava por ali perto, ajudando nas quitandas, esperando, aguando e de olho na terrina.
Batia os ovos, segurava gamela, untava as formas, arrumava nas assadeiras, entregava na boca do forno e socava cascas no pesado almofariz de bronze.
Estávamos nessa lida e minha prima precisou de uma vasilha para bater um pão-de-ló. Tudo ocupado. Entrou na copa e desceu a terrina, botou em cima da mesa, deslembrada do seu conteúdo. Levantou a tampa e só fez: Hiiii... Apanhou um papel pardo sujo, estendeu no chão, no canto da varanda e despejou de uma vez a terrina.
As cocadas moreninhas, de ponto brando, atravessadas aqui e ali de paus de canela e feitas de coco leitoso e carnudo guardadas ainda mornas e esquecidas, tinham se recoberto de uma penugem cinzenta, macia e aveludada de bolor.
Aí minha prima chamou o cachorro: Trovador... Trovador... e veio o Trovador, um perdigueiro de meu tio, lerdo, preguiçoso, nutrido, abanando a cauda. Farejou os doces sem interesse e passou a lamber, assim de lado, com o maior pouco caso.
Eu olhando com uma vontade louca de avançar nas cocadas. Até hoje, quando me lembro disso, sinto dentro de mim uma revolta – má e dolorida - de não ter enfrentado decidida, resoluta, malcriada e cínica, aqueles adultos negligentes e partilhado das cocadas bolorentas com o cachorro.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Memórias
A vida não é a que a gente viveu,e sim a que a gente recorda,e como recorda para contá-la”Gabriel Garcia Márquez –Viver para contar
Nas memórias literárias , o que é contado não é realidade exata. A realidade dá base ao que está sendo escrito, mas o texto também traz boa dose de inventividade.
Algumas marcas comuns:
-Expressões em primeira pessoa usadas pelo narrador, como “eu me lembro”, “vivi numa época em que”.
-Palavras utilizadas na época evocada, como “vitrola”, “flertar”.
-Expressões que ajudam a localizar o leitor na época narrada, como “naquele tempo”.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Dia mais marcante da minha vida
quinta-feira, 24 de março de 2011
LIVRO RADIX
dependendo do contexto, radix podia significar, como raiz em Português, base, fonte, fundamento, origem.